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Sinopse: Uma colónia de férias nas Ardenas Belgas. Um armário e um enigma. Por entre essas grandiosas florestas, dessas verdes paisagens de colinas fortificadas por rochas selvagens e ameadas de castelos de defesa, um grupo de adolescentes irá viver a mais excitante aventura. Seis rapazes e uma rapariga: Jean-Loup, Patrick, Bruno, Franz, Byloke, Lustucru e a sua companheira Marion-de-Neiges, que partiram num grande jogo à procura de um tesouro perdido e que viram-se, por acaso, envolvidos numa série de acontecimentos misteriosos. Nas charnecas dos Hautes-Fagnes onde reina o silêncio dos horizontes sem limite, ergue-se as sinistras ruinas do Castelo Sem-Nome, assombradas pelas ameias. Nos arredores dessa contrução feudal, os sete adolescentes farão descobertas sobre descobertas: alçapões, grutas e subterraneos. Mas é tudo tão estranho e inquietante que os jovens interrogam-se: Que mistério esconde o Castelo Sem-Nome? Envolvidos nas peripécias que os levarão dossons das cascadas de Coo aos prodigiosas grutas de Han, dos antigos caminhos romanos à barragem de Gileppe, os sete membros do clã, graças a sua coragem e à sua astúcia, ajudarão a capturar um bando de perigosos criminosos que roubaram, em Londres, durante um assalto à mão armada, setecentos e cinquenta mil libras esterlinas em lingotes de ouro que uma furgoneta do banco Rothschild transportava.
Episódios: 1. Le Camp Vert 2. Un Grimoire et une Enigme 3. Le Tresor des Templiers 4. L'Homme á la Land-Rover 5. L'Avion Message; 6. Le Pot-aux-Roses 7. La Grande Panique 8. Le Coup de Filet
Especializada em filmes artisticos, nomeadamente as realizações de Paul Haesaertes, a Art & Cinema lança-se, neste primeiro folhetim belga, a cores, destinado a um público entre 18 a 20 milhões de telespectadores. Procurando agradar a todos, adultos, jovens e crianças, a realização é entregue a Pierre Gaspard-Huit, um dos primeiros realizadores, antes da Nouvelle Vague, a trabalhar com Marina Vlady, Brigite Bardot, Alain Delon, Jean-Claude Briady e Romy Scheider.Vindo de um cinema comercial e, desde 1963 dedicado à televisão, Pierre Gaspard-Huit situava o seu trabalho entre a velha e a nova vague considerando que a industria cinematográfica, para que fosse rica, deveria dedicar-se a produzir filmes de todos os géneros, fossem comédias, policiais ou peplums. Autor do argumento em 1968, baseado num caso veridico, Pierre Gaspard-Huit, devido aos acontecimentos do Maio de 1968, vê a produção atrasada, embora, quando começa a filmar, faça as filmagens decorrerem em tempo recorde (cerca de 2 meses, de 19 de Maio a 24 de Julho de 1969, filmando o folhetim inteiramente na Bélgica (Villers-de-Ville, Leefdael, Freyr, Han, Stavelot, Remouchamps, Bouillon e Herbeumont), conseguindo torná-lo, também, num belo e colorido catálogo turistico da Bélgica. Sendo um folhetim juvenil em que os heróis são adolescentes, procurou-se seguir outros folhetins de exito, como por exemplo, Polly, Alouette, Tom Sayer e Sebastien. Para a escolha do elenco junenil, recorreu-se, entre os jovens, a três já habituados ao ecran: Philipe Normand, Marc di Napoli e Thierry Bourdon. Estes, depois de participarem nalguns folhetins, Alouette, Le Lys dans la Vallé, Rue Barré, Tom Sayer e actuarem em filmes de Chabrol e Mocky, mostraram-se à vontade e, rivalizavam mesmo com actores já consagrados como Georges Lycan ou Robert Party, tendo uma incrivel espontanidade, uma inteligencia extraordinária e compreendendo tudo com precisão. Entre os adolescentes, a grande revelação será a jovem de 12 anos, Beatrice Marcillac, filha do célebre jornalista francês Raymond Marcillac. Finalmente, refira-se que a pequena Audrey Berindey de 6 anos já participara num longa-metragem. |
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